terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O QUE É ISSO MAXIKOANS - parte 2






Abandonem a sintaxe formal, deixem a lógica intuitiva da matéria guiar seu pensamento, a corrente elétrica que perpassa seus neurônios não obedece a nenhum pensamento do pensamento, pois Descartes já foi descartado pelos positivistas lógicos que demonstraram sua falsidade. O "desmétodo maxikoaniano" é assistemático, vai abotoando o fluxo kaótico do universo, estamos vivendo a era da incerteza, da entropia. A escrita mais compatível para descrever o estado de coisas é o fluxo da consciência de Keuroac, nunca usar um ponto final derradeiro, pois na natureza e nas suas amplas consequências não existem respiração longa. O rio pode congelar, mas apenas superficialmente, a água por debaixo do gelo mantém seu fluxo e mesmo a água em estado solido pulsa suas moléculas intensamente, portanto é impossível aprisionar a natureza em formalidades eternas:

- O Élan vital de Bergson é real...
- O Panta Rei de Heráclito é indomável... 





Não existem inocência no universo, mesmo as coisas inertes estão prontas para disparar suas vontades; tudo no universo é a dinâmica de forças que independe do antropomorfismo. Temos apenas subjetividades que nos servem para sobreviver. Todo o enunciado só tem validade se o reflexo do fenômeno achar guarida no epifenômeno cerebral. Hume já havia percebido que não podia se fazer ciência com determinação do futuro, o que mais tarde Wittgenstein confirmaria dizendo:

- "Tudo é contingente, o que é poderia não ser..."






Maxikoans é a desconstrução da formalidade acumulada durante história da ciência - do todo absoluto, do todo a priori, de toda a determinação do futuro.
Os maxikoans não evidenciam as contradições, absorve-as, faz a ruminação, digere, faz o bolo de conhecimento assim como acontece na matéria que se espalha pelo universo num infinito...






Quem aponta contradições com seu dedo acusatório, perde o fluxo da natureza que muda de posição no movimento desde o big-bang e cai num circulo vicioso, pois não as absorve e elas se renovam num sem fim que ilude como o não-movimento parmenídico...

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